[Resenha] Herdeira do Fogo – Sarah J. Maas




"Celaena ressurge das cinzas ainda mais forte e letal. E parte em uma jornada em busca de uma obscura verdade: uma informação sobre sua herança e seus antepassados que pode mudar sua vida e o futuro de dois reinos para sempre. Enquanto isso, forças sinistras começam a despontar no horizonte e têm planos malignos para dominar o seu mundo. Agora, depende de Celaena encontrar coragem para enfrentar tais perigos, além de seus próprios demônios, e fazer a escolha mais difícil da sua vida."


Gênero: Fantasia Épica | 518 Páginas
Autora: Sarah J. Maas | Skoob
Editora Galera Record | Compare & Compre
Classificação: 5 estrelas + favorito

Em Herdeira do Fogo acompanhamos uma Celaena devastada pela dor do luto, sem esperanças, de coração partido e cheia de ódio e rancor dentro de seu coração. É desta forma que iniciamos a sequência da história de nossa heroína e, embora relutante, aos poucos ela terá de curar seu coração e suas feridas para finalmente seguir em frente salvando seu povo e fazendo justiça aqueles que perdera no passado.

Herdeira do Fogo inicia logo após o término de Coroa da Meia-Noite, com Celaena já em Terrasen na sua missão dada pelo Rei de Adarlan de assassinar os líderes deste reino. Lá ela encontra-se confusa, perdida, e cheia de rancor, além do luto como já mencionei, e não faz questão de completar a missão dada por seu Rei. E em meio aos becos, onde sobrevive de roubos, ela encontra Rowan, um príncipe feérico que a levará direto a Maeve, rainha dos feéricos, para que possa conversar com a rainha e começar sua missão de vingar sua perda do livro anterior cumprindo sua promessa a Nehemia, libertar seu reino e reconquistar aquilo que é seu por direito, tirando o tirano rei de Adarlan do poder.

Neste volume somos levados a conhecer mais um pedaço do fantástico universo criado pela autora, novos personagens e novas paisagens são apresentadas, como Rowan um guerreiro implacável, que tem um laço inquebrável de servir a Maeve e recebe a missão de treinar Celaena antes que ela possa ter direito a conversar com a rainha; temos a rainha Maeve, que mostra-se uma tirana que fará de tudo para conquistar mais e mais poder; temos Aedion primo de Celaena, que em Forte da Fenda alia-se aos rebeldes e espera ansiosamente por reencontrar sua rainha; e ainda conhecemos as bruxas de ferro (são três clãs: Pernas Amarelas, Sangue Azul e Bico Negro) que estão treinando para combater junto ao exército do rei, são mulheres fortes, guerreiras e que foram forjadas para matar, odiar e sentir prazer nisso.


A leitura de Herdeira do Fogo no início foi um pouco lenta, afinal ela reflete o humor da protagonista  e seus conflitos internos, mas de forma alguma a considerei cansativa, pois apesar das descrições e da falta de ação no início somos arrebatados mais uma vez pela narrativa da autora e ficamos curiosos em conhecer mais dos reinos de Erilea, do povo feérico, da nossa protagonista e do seu passado, do príncipe Rowan, dos desdobramentos que estão acontecendo no castelo em Forte da Fenda com Dorian, Chaol e Aedion e os desafios que eles tem enfrentado preparando o terreno para a volta de Celaena, criando alianças e tomando partido... São inúmeras as informações que a autora joga no enredo, desenvolvendo mais plots e arcos que somente começarão a ser solucionados no próximo volume que promete ser um dos melhores da saga.

Eu curti a leitura do início ao fim, afinal eu tenho um carinho muito especial pela série, e suas mais de quinhentas páginas passaram voando. Adorei a forma como Celaena começa destruída e termina mais forte do que nunca, reabilitada, curada, e com um objetivo definido em mente, correndo em busca de justiça não somente para si, mas para aqueles que ama e para seu povo. Adorei a personagem Manon (do clã Bico Negro) que no começo me causou estranheza, mas aos poucos me conquistou completamente, temo por um encontro entre ela e nossa heroína, mas troço para que ambas encontrem aquilo que desejam e precisam para viver em paz e bem. Adorei a amizade construída entre Rowan e Celaena, que foi desenvolvida naturalmente e de forma verdadeira e crível e, por fim, temos Chaol e Dorian, que ao findar a leitura ficam em uma situação delicada de doer o coração.

Tendo tudo isso em mente é claro que estou extremamente ansiosa para conferir a continuação e descobrir como tudo se resolverá, como a autora desenvolverá as questões pendentes até aqui e como, COMO!!!, meu príncipe Dorian ficará. Sei que minha resenha não chega aos pés de tudo o que sinto ao ler os livros desta série, pois somente lendo para sentir e entender, mas é fato que vale a pena a leitura, vale a pena embarcar nesta jornada épica, cheia de reviravoltas, de tirar o fôlego e que traz a cada livro personagens femininas poderosas e fortes como só Sarah consegue desenvolver. Recomendo demais.

Beijos,
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Um comentário

  1. Oi, May! Esse com certeza foi o livro que mais me fez chorar. Ainda me arrepio toda a vez que lembro daquela cena de luta maravilhosa entre Aelin e o príncipe valg. Esse é o momento em que nossa protagonista percebe e aceita seu destino.

    Amei encontrar novas personagens, como Manon; e ser apresentada a essa nova forma de narrar, afinal a história deve continuar, mesmo que Celaena esteja em Wedlyn conhecendo todo esses novos feéricos.

    Dorian. My pure baby. Eu sofri tanto por ele, mas eu sabia que o colar iria parar no pescoço dele desde o momento em que vi o Rei fazer o mesmo com outro súdito em algum momento do primeiro/segundo livro.
    Chaol é um caso a ser estudado. Mas veremos mais sobre ele em Rainha das Sombras!

    Indo para lá!

    beijos, Iza
    http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/

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