Recentemente
eu e meu marido começamos a assistir na Netflix a série Desperate Housewives,
trata-se de uma série lançada em 2004, criada por Marc Cherry, que narra os
acontecimentos na ficcional cidade de Fairview de cinco donas de casa e seus
dramas do dia a dia, dramas estes que cativam logo no primeiro episódio
trazendo humor e mistério ao telespectador.
A série conta
com 8 temporadas com cerca de 23 episódios cada, - eu estou na metade da primeira
temporada e pelo que vi até agora posso dizer que vale a pena dar uma chance, pois a cada novo episódio mais mistério e drama é inserido na trama, tornando-a
instigante e impossível de parar de assistir.
Segundo pesquisas em sites que vi na internet, o autor da série teve a idéia da mesma
quando ele e sua mãe estavam assistindo um noticiário sobre uma tragédia com
uma mulher, que não suportando mais o peso da maternidade, resolveu afogar seus
cinco filhos na banheira de sua casa. E assim surgiu, com o passar do tempo,
Desperate Housewives, que foi traduzida como: Donas de Casa Desesperadas.
A série nos
apresenta Mary Alice, que cansada da monotonia em que vivia no primeiro episódio tira sua
vida com um tiro na cabeça, e agora ela acompanha e narra para nós os acontecimentos de seus
vizinhos e suas 4 melhores amigas: Susan Meyes, Lynett Scavo, Bree Van De Kamp
e Grabrielle Solis, que vivem em um luxuoso bairro suburbano onde esta pacata
vida perfeita que todos querem manter na verdade escondem segredos e mistérios capazes de
chocar e tumultuar a vida destas pessoas.
“Viver para seus amigos e parentes não é o que Mary Alice Scott (Brenda Strong) queria para sua vida. Na verdade, para ela isso era entediante. Cansada da mesmice do seu dia a dia, Mary Alice decidiu tomar uma atitude radical para colocar um ponto final em sua rotina. Um dia, em sua bela casa num subúrbio perfeito, Mary Alice resolve tirar sua vida com um tiro. Agora, vendo muito mais coisas do que quando estava viva, a vida de sua família, de seus amigos e de seus vizinhos é acompanhada por Mary, e pelos telespectadores, sob um novo ponto de vista: inusitado e indiscreto. Especialmente as amigas mais íntimas, que ainda não conseguiram entender sua morte. Susan Mayer (Teri Hatcher), é uma mãe solteira. Lynett Scavo (Felicity Huffman), trocou uma carreira de sucesso pela família; Bree Van De Kamp (Marcia Cross), está prestes a ter toda sua família contra si própria. E, por fim, Gabrielle Solis (Eva Longoria), uma ex-modelo que sempre consegue o que quer. Além das grandes amigas Mary Alice adora observar a rotina da intrigante vizinha Edie Britt (Nicollette Sheridan) que desperta a curiosidade de todos por estar sempre com um namorado novo. Há também os homens: o novo vizinho Mike Delfino (James Denton), um suposto bombeiro, viúvo, que tem a atenção disputada entre Susan e Edie. Rex Van De Kamp (Steven Culp), que acabou de pedir o divórcio para Bree. Carlos (Ricardo Chavira), que conseguiu ganhar a atenção da mulher graças a um presente caro que deu a ela. E Paul (Mark Moses) o então viúvo de Mary Alice, que está causando suspeita na vizinhança, ao cavar o buraco da piscina no meio da noite! Desperate Housewives é um seriado contemporâneo, onde comédia, humor negro e drama se misturam o tempo todo, assim como acontece na vida real.“
Fonte: MinhaSérie
A série é
cativante, e seu humor - aliado ao drama e aos mistérios que a cada episódio
ficam mais profundos, - nos prendem e divertem, o que é exatamente o objetivo da
série. Outro ponto positivo é que assim como na série, nossa vida é repleta de
surpresas e dramas, então esta familiaridade nos conecta ainda mais com a
trama, afinal não é raro encontramos mães solteiras lutando para dar do bom e
do melhor para seus filhos, assim como Susan; ou uma mãe que deixa a carreira
de lado para se dedicar exclusivamente aos filhos, como Lynett; ou uma mãe
extremamente dedicada como Bree, que vê seu lar desmoronando devido a
conflitos, drogas, separação; ou ainda vermos jovens como Gabrielle,
insatisfeitas com a vida que levam, mas que por ganância e riqueza se submetem
a uma vida infeliz.
Todos estes
temas são abordados ao longo dos episódios e muito mais. A série traz drama,
fala sobre tabus, relações familiares e de amizade. Fala também de mistérios,
e tenta desvendar o que há por traz do suicídio de Mary Alice, o que a levou a tomar
esta decisão e, se realmente o que aconteceu fora um suicídio. E tudo isso é
trabalhado com humor, tornando a série, apesar de todas as temáticas pesadas
que trabalha, leve e divertida, do tipo perfeito para assistir numa tarde de
domingo com a família.
Recomendo
demais e espero que as outras sete temporadas permaneçam igualmente cativantes,
cheias de humor, drama e mistério.