Dica de Filme | O mínimo para viver


Este mês foi lançado pela Netflix o filme To the Bone, traduzido para O mínimo para Viver, estrelado por Lily Collins, um filme nos mostra de uma forma reflexiva e verdadeira, como transtornos alimentares afetam a vida das pessoas e quão difícil é superar este problema.


Sinopse: "Uma jovem (Lily Collins) está lidando com um problema que afeta muitos jovens no mundo: a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança. Porém, quando ela encontra um médico (Keanu Reeves) não convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo pode mudar."
“Coragem, é nas pequenas coisas que a vemos.”
O filme nos apresenta Ellen, uma jovem que sofre de anorexia nervosa em um estágio muito avançado. Ela passa o filme contando calorias, comendo o mínimo possível, medindo a 'grossura' de seu braço, fazendo abdominais e corridas durante a noite para emagrecer... Sua situação está cada dia mais crítica e num último ato tentando ajudá-la, sua madrasta a leva para o especialista no assunto William Beckham, que a interna em uma casa com um grupo de jovens que também sofre de algum tipo de distúrbio alimentar.

“Coisas ruins vão acontecer. Não dá para evitar. O que importa é como lidamos com isso.”

Na clínica conhecemos outros seis jovens, cada qual enfrentando seus medos da melhor forma que conseguem. E aqui nós podemos acompanhar vários quadros destes transtornos que afetam milhares de pessoas pelo mundo, como é dificultoso dar o primeiro passo em busca da salvação e quantas dificuldades são encontradas pelo caminho. Também percebemos que são muitos os gatilhos que podem dar inicio a um transtorno alimentar, e que não é uma decisão simples de 'parar de comer', são muitos fatores envolvidos e é sim, muito difícil conseguir superar a doença, mesmo com todo o apoio do lado.

O filme traz várias cenas fortes, chocantes, que ilustram a realidade de quem está passando por algo assim, como por exemplo a dificuldade em engravidar e as complicações que surgem nos primeiros meses; a dificuldade em simplesmente engolir a comida e as coisas 'bizarras' que fazem para 'saciar-se', como mastigar sem engolir ou simplesmente sentir o cheiro da comida. Práticas que vemos sendo indicadas para manter o corpo magro por aí e que podem sim ser o gatilho para um transtorno alimentar seríssimo ser iniciado.


Acho extremamente importante assistirmos ao filme e fazermos esta reflexão, afinal nossa sociedade impõe um padrão de beleza que infelizmente induz muitos a mergulharem nesta triste realidade de magreza obsessiva. E para todos os lados que olhamos temos modelos super magras, roupas que somente vestem quem está 'dentro do peso ideal', filmes, novelas e livros onde as mocinhas são sempre modelos de beleza e magreza e onde o 'diferente' é discriminado e excluído da sociedade. O filme é forte e foi feito de forma muito consciente, segundo especialistas, pois mostra a triste realidade e as dificuldades que esta doença traz para as pessoas, sejam jovens, meninos ou meninas. O filme nos choca e faz refletir, e com certeza deve ser assistido por todos.

Beijos,
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Um comentário

  1. Assisti esse filme assim que lançou e realmente fiquei emocionada, inclusive chorei. No final das contas amei o filme e amei a mensagem que ele passa!

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